Olho o meu redor e que vejo
seres vagueando na estrada da vida
e com automatização fazem as mesmas coisas,
sacos na mão, carteiras a tiracolo, passos rápidos,
entram num autocarro, atravessam uma rua, sem uma expressão, sem um sorriso, sem sinal de vida.
Ó vida que nos foi proporcionada e que flui entre os ponteiros do relógio sem ser agraciada com a nossa presença.
Ó vida que só os animais sabem como te abençoar.
Ó homens e mulheres que vos tornastes em bonecos de corda.
Atentai! Vivam! A vida agradece.
Marialva