Perdoe amada minha, por estar tão triste,
Não sabia da vida tua; eu a ignorava,
Bateu-me hoje à porta, dedo em riste...
A dor! E nem viu, quanto eu chorava!
Revi em mim, teus pedaços dispersos,
Estavas tão frágil! Tentando reuni-los,
Juntei-me a ti, catando outros versos...
E, vi que os beijavas então; a uni-los.
Peço-te perdão, por toda humanidade!
Se te apraz, tomes por tua, a saudade
Que se fez ninho, refúgio das tristezas...
Morada definitiva de amores negados
Chávena balsâmica, aos desesperados...
Que na vida recolhem; só as asperezas.
Del 13/12/09