Balão colorido, fruto a desflorar
A mão da criança que só quer brincar
Haste vigilante, longa caminhada
Olhar envaidecido, ao longo da estrada
Festa deslumbrante, já tem vinte anos
Sobe aos olhos de todos
Pula e avança
Haste irreverente, a confiança
Torna-se homem, seguindo em frente
Um pouco mais adiante, longe o bastante
O balão colorido, vai perdendo a cor
Setembro da vida, Outono bicolor
Inverno que chega, frio de gelar
A mão da criança que teima em voltar
Haste vacilante, que quer tombar
Por terra barrenta e descansar.
Olhar humedecido, orgulho a crescer
O balão colorido soube viver.
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...