Estas ligada?
Em algum momento da tua vida
Terás que definir as tuas próprias sensações.
Digo-te que na vida real,
Tens que atacar sem contemplações.
O amor é uma tolice irreal,
Mas eu sou uma doidice sensacional.
Eu sou a conexão para a tua própria vida
Sou o efeito secundário que te deixa de cabeça perdida
Este meu sou, soou na tua medida?
Já tenho a matéria lida, agora deixa-me desenvolver-te,
Envolver-te nas teias deste meu eu aracnídeo
Porque eu, Homem-Aranho o machismo, de longe a ver-te
Sucumbir ao meu puro veneno, a sussurrares, i need you.
Espera, Calma! Já te estou a ver a manobrares para a saída
Mas antes disso, olha bem para o fundo dos meus olhos.
O que tu vês, é o que tu tens, é o porque de eu gastar saliva
A dar-te um bocado de ti, pois é, tu te revês em mim aos molhos
Vês o teu passado cessado e o teu presente em sonhos.
Agora estas num coma, senta-te no topo da minha mente
Estas em transe, hipnotizada, a olhar para mim focalizada mente,
Mas eu já sou graduado nessas coisas de sexo
Por mais tentadora que estejas assim largada e desprotegida
Eu sou como Alexandre o Grande, prefiro atacar em grande.
Antes que termine o dia, quero levar-te ao meu parque de diversões
Não te preocupes que aqui não respeitamos convenções
Aqui só a mim tocas e escorregas naquelas docas
Tira as socas, sobe no bote, vamos entrar naquelas tocas.
Aqui não é uma cidade de anjos
Mas se quiseres, suborno cupidos e ponho-os a tocar banjos
Sabes que para te fazer sorrir, faço eu pessoalmente, todos os arranjos
Como se fosse a primeira vez que te estivesse a conhecer
Comigo é assim, amor a primeira, a segunda, a terceira vista
Sou sempre assim, não vou me esquecer, nem quando envelhecer.
Faço o trabalho sujo com as minhas mãos, deixa-me fazer-te uma lista,
Quando te vi, disseram-me, ela é demais para ti
Mas não desisti, bailei e disse ao teu ex, tu estas a mais aqui.
Aqui é o submundo, não há Eclipse nem Lua Nova
Já sabes como é, é comer ou ser comido na roda
Eu sou o cavaleiro das trevas, não sou herói
Sou preto de capa, preto na napa, preto que corrói
Tu, jóia que brilha tanto que até dói
Perdida neste labirinto de selvas de odor afrodisíaco
Já te estou a ver a perder pedaços
Isto tornou-se um local do crime, cheira a amoníaco.
Segui as tuas pegadas, olhei para os teus braços
Escorreguei, não sei por onde começar a olhar
Olhei para as tuas pernas nuas, já sei que vou molhar!
Perdi a compostura, tentei agir friamente, mas o jogo mudou
Agora sou eu quem esta a ser jogado, dopado e montado
Não sei como sair daqui, não vale de muito sofrer calado.
Augusto tem um plano, e o plano é trocar o pano que sujou
É hora de agir menos rápido e mais furioso.
Azeite, Iogurte ou gelo, eu sou o teu pesadelo Moçambicano.
Não tem sentido? Eu sou o teu Apocalipse, assim odioso
O gelo cai a deslizar a derreter do teu peito
A ceder a temperatura do teu corpo, estas sem jeito,
Consigo sentir as batidas do teu peito como se fossem trovões
Numa pura injecção de Adrenalina, deixei-te sem travões.
Esta na hora de conhecer a tua outra face
Nunca pensei que pudesses ficar leve como uma alface
Não muda de posição, aqui esta bem, aqui está-se!
Nós somos 4 irmãos, contigo isto é uma orgia
Boca, mãos, corpo e mente, isto é uma folia.
Eu pego em Shakespeare, remixo Romeu e Julieta
Neste final ninguém morre, no final eu, Alexandro Frota,
Não mudo a rota, esta sempre a atacar esta minha frota.
De olhos fechados, a gemer só sentes o meu 212
Aqui, não vale resistir, nem fugir e ligar o 112
Aqui, perdes a cultura Facebookiana de ladrar e não morder
Este sou eu, é o que eu faço, eu pego fogo e faço arder.