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Acordo
No colchão infinito
Sentindo os teus cascos
Em meus calcanhares
Agarro-me ao guindaste
Arranho-te as costas
Com as unhas
Enquanto me esfregas
A testa com a barba
Numa advertência
Te digo
Não me apertes as mamas
Ou esta o leite entornado
Que o sol nasceu azul
Em fundo amarelo
Viro-me a sul
Ofereço-te o cotovelo
Em três corpos nus
Projectados no espelho
De querer inconsciente
Já esquecido
Entre papas de milho
Virados os cus
Alongado o atilho
Da casaca empregada
No sabor da ressaca
Rotos e nus
Em pipocas fervilho
E não digo mais nada

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A caminho da transcendencia...

 
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P.S.
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