A percepção poética do amor,
mãe da sensibilidade terna dos sentimentos,
etéreo rio que flui, como neste momento,
cujas, margens formam minhas peripécias de autor.
Das formas líricas ao desalento,
posso descrever-te, assim, ao menos,
como uma feição do belo - imagem do querer.
É o teu corpo,
cuja, formosa onírica ronda os pensamentos,
é apaixonado coração, o elo se rompendo,
é acreditar...e acreditando se perder.
Afinal, é a poesia!
De belas formas que em ti havia.
Que Há! E não se pode descrever.
(Fábio de Oliveira)