Sou o desprezo em pessoa vitima do refugio e da maldade, do desespero e pouco há a fazer, sou eu e devo apresentar-me, capacidades sociais, etiqueta. Sim, a caneta é outra, não é a mesma com que te passei uma carta de morte.
Não tinha, ou não tem que ser assim. Como tudo me ultrapassou, de um momento para o outro, na vida não somos nada, a não ser aquele que fazemos. (O eu, o meu eu).
O que sou hoje, o que faço hoje é o resultado do que nunca pensei, não desejo sorte, apenas me prometo a fazer o melhor, e é tão pouco.
Dou voltas e mais voltas durante a noite e são tantas as noites que fiquei com tudo á minha volta, o tudo de quem se sente um nada.
Por vezes dou comigo bastante tonto, como um pião que para de girar, a minha cabeça anda á roda, e gira, e tombo sobre mim.
Para cima da cama.
Estou fechado.
Um aparte.
(...)Os vultos tornam-se cada vez mais evidentes e a inexplicável vontade de amar(...)Se identificaste este texto,... Sim sou eu aquele que um dia te disse, amo-te.
Ainda hoje os meus olhos se preenchem de lágrimas ao pensar em ti.
Manuel Rodrigues