O que distingue um país de outro, para além da sua geografia, é as suas raízes, folclore, artesanato e cultura. Quem não preze e sustente estas variantes, dando-lhes a devida distinção, em casa e fora do país, não é bom cidadão e não tem direito a chamar nação, ao país onde vive. O folclore dá-nos os trajes e as músicas, das diversas cidades e aldeias; o artesanato traz-nos a riqueza das mãos que o trabalham e a tez dos diversos povoados, e, a cultura, grava em livros, quadros, cinema e fotografia, escultura e gastronomia, a história de uma civilização.
Cada povoado é diversificado e isso vê-se pelos seus costumes e tradições, onde está bem patente a cultura, divulgada de boca em boca e através da leitura. Outra das distinções é o linguajar das diversas aldeias, cada quais bem distintas umas das outras. A fertilidade dos diversos habitantes, de cada lugarejo, é-nos dada pelas histórias que nos contam, através do saber acumulado e preservado, ao longo dos séculos. Cada aldeia tem nas casas a sua marca indelével, umas mais castiças que outras mas todas diferentes das suas congéneres.
É isso que diferencia os lugares, pois cada casa, com a sua estética e formato, fala-nos da história, de uma povoação, em relação a outra. A gastronomia é diferente de aldeia para aldeia, e através dela podemos ter a noção das várias raízes, que formam um povo. Pois há o Interior e o Litoral, o Norte, o Centro, o Sul, o Este e o Oeste. Se no Interior do país temos o cultivo da terra, no Litoral temos a costa e os pescadores. O Norte é invicto e luta para não ficar afastado das grandezas da Capital, mantendo os seus costumes bem arraigados, com muito orgulho.
Já o Centro é onde está e reside a indústria e a metalúrgica, situando-se também aí o Governo do Estado. O Sul tem as praias e os veraneantes e os turistas, enquanto a Este temos o levante e a Oeste é onde estão as mais ricas frutas e legumes, e onde se encontram as grandes planícies. Tudo isto é característico de um país, chamado Portugal, que o distingue dos outros países, distintivo de um povo com mais de mil anos, mas a história cristã começa ainda em 868 quando se formou o Condado de Portucale fundado por um cavaleiro galego chamado Vimara Peres.
Jorge Humberto
27/09/10