Hoje minha insanidade domina,
Se antes dormia,
Agora nem deita.
Quando alcança, vereda,
Quando espera esparrama.
Agora não posso,
Agora não quero.
Ao desejo, estende rede ou grama,
Se quiser, fica cega.
Insanidade sábia e salubre.
Já liberto as corujas da terra de meu quintal,
Já encontro clarões na sua voz,
já enxergo os seios de quem foi embora,
e sinto o sabor do seu olhar.