Crónicas : 

AO POVO MAPUCHE

 


O povo Mapuche, com raízes no profundo Chile, onde seus aborígenes, faz muito, que ali têm a sua comunidade, estão a ser obrigados, a abandonar os seus costumes ancestrais, para forçosamente fazerem parte da sociedade industrializada do Chile, desenraizados de todos os seus rituais. Nenhum governo
tem o direito de exercer pressão, sobre suas tribos, para que estas larguem todos
os seus ritos, e se transformem em algo de patético, enxovalhados os seus deuses. É das raízes dos povos aborígenes dos vários países, que uma nação se engrandece, preservando seus usos e dos seus descendentes.

A história escreve-se, desses povos, pois foi deles que nasceram as civilizações, e, é deles, povo Mapuche, que agora se alicerça a nação chilena. Que direito temos nós em interferir em algo tão antigo, e de raízes semeadas pelo povo Mapuche? O governo chileno tem de repensar o que significa a história e as memórias, de seus povos indígenas, na história ancestral do Chile, porque eles são o Chile. Temos de nos inteirar sobre o que se passa e não deixar que o governo chileno, subverta o seu procedimento, que vem de seus antepassados, e seu modo de viver – livres.
Libertem o povo Mapuche e deixem-nos viver em paz com as suas raízes.

Nação que não respeita seus costumes ancestrais, suas tribos, é uma nação sem futuro, e torna-se em algo de sintético e absurdo. Ao povo Mapuche estão a ser retiradas suas «terras», sem livre arbítrio e usando do poder do governo, para que estes façam parte da sociedade comercial e industrial, do país chileno. Eles já são o Chile, o Chile ancestral, e deve-se deixá-los viver com os seus usos e ritos. Eles tem a sabedoria de sua nação, são chilenos, como os outros, mas vivem à parte, na terra dos seus antepassados. Têm esse direito, como povo sábio, que fez a história do Chile. Lutemos contra a colonização do povo Mapuche e que este viva livre.

Jorge Humberto
26/09/10

 
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jorgehumberto
 
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