Sou um vagabundo
Proprietário da noite
Nas viagens ao meu mundo
Sem tão pouco estar cansado.
Que procuro?
Que escondo?
Ando perdido, mas não esquecido
Agindo dolorosamente
Fugindo ao meu próprio pensamento
E ganhando a recusa dos outros.
Porquê a fuga?
Porquê a morte?
Estarei desfocado da realidade
Ou aperfeiçoado a humanidade
Não ando longe da verdade
Mas sinto,
Que procuro o que escondo
Que fujo ao que me refaz.
Qual é a agitação?
Qual é o caminho?
Vou ficar parado
Para ver
O futuro paralisado?
Para sentir
O passado amaldiçoado?
Que faço eu?