Poemas : 

ESPERAR

 
Como custa esperar… esperar
Por algo que seja rutilante
É como navegar, navegar
E não ver cais para atracar

É tão inexorável a indiferença
O silêncio um atroz suplício
A frieza no espírito inclemência
Como uma vertigem de precipício

Porque tens tanta perversidade
Porque só pensas no teu umbigo
Porque vês no desamor originalidade
Insensível, vem cá, fala comigo

Amor, eu nem te estou a culpar
O mal provém da minha mente
Porque fui eu, cegamente sublimar
Um amor tão grande e imprudente

 
Autor
MarisaSoveral
 
Texto
Data
Leituras
876
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/09/2010 11:17  Atualizado: 25/09/2010 11:17
 Re: ESPERAR
Ola Maria

Gostei muito deste poema onde a esperar atinge o limite do desespero num mar onde não se avistam cais.

Saber esperar é uma virtude, e la diz o velho ditado que quem espera sempre alcança

Beijo azul