Entre o mel e o sal prefiro o céu
Dentro do sol, em um poema
Muita razão não há de nada ser
Resto fulgurante de amor pra lhe passar
O papel é o pincel o conhecimento de afeiçoar
O resto é fingimento, uma idéia pra foder
Assim como a história, é iluzão fazer anoitecer
Já soa a mémoria, será a vitória? Não é apenas o dia !
Em todos maiores agrados de empatia, faz-se a maioria
Uma letra a mais é fazer-te da guerra um poema de paz
Um ser surrado, amarrado e jogado pro ar
Pisado, amordaçado, açoitado
E criado pra pensar
Como somos de ser és seremos o será
Estou homem de hombridade
Açucarado de mal papo, encarado
Com altivez, nobresa e um cargo politico
Já virei senador, presidente de um abraço amigo
De blafêmia grudada no cérebro.,.,., de.p.r.i...........mente
Intenso, poético, doentil e feito de terra
Tenho todos espaços que cabem
Nos braços de um terno de guerra
É de sentido um poema descalço
Feito no escuro, pensado por um burro
É criação a intensidade que sai do buraco
Vua da veia e acaba na ponta na mão
É de noite que amanhace, difere e derrete-se
Uma cachorra falta de princípios criadas
Por um reles admirador de parafernalias sem sentido.