Chega!, de lembrar o passado
E de suas relíquias costumeiras…
Melhor, do que viver atinado,
É desprezar das ruas as maneiras
Que se nos enleiam como ofertas
A desdenhar… e enfim descansar
Ao sol e ter as portas bem abertas,
A quem lá queira por fim entrar.
Da minha boca só miles alegrias
Eu farei notar, chega de desdém,
E de trocar as noites pelos dias.
O presente será a minha religião…
O futuro esse nunca é de ninguém…
Serei ponto assente e confirmação.
Jorge Humberto
16/08/07