Mas ambos perdidos nas mesmas ilusões
Dos meus pensamentos
Sentem as mesmas sensações
Vivem os mesmos sofrimentos
De minha suave endeixa calada
Vibram nos mesmos batimentos
Um é tudo, o outro é nada.
Á sombra dos acontecimentos
Que lhe rodeiam
Sem ter ao menos piedade
Dos pedaços do meu coração que nascem
Por uma louca liberdade
A liberdade de amar
De sentir, de viver.
Sorrir chorar
De prazer...
E saber que as duas metades formam um só coração
No meu corpo
Hoje olho-me no espelho e por ter sofrido me peço perdão
Enxugando as lágrimas que caem do meu rosto.
Escritor Acadêmico Jailson Santos
Escritor Acadêmico Jailson Santos