E estes pedaços que trago no peito
Pulsam, convulsam e agitam...
Refazendo o que já foi desfeito
E se eu me calar eles gritam...
Pedindo socorro
Ao meu próprio ser
E é assim que em vão eu morro
Sem ninguém ao menos perceber
Pois estes pedaços estão dentro de mim
Um sorriso de um o choro do outro por tudo que sofreu
Eu já não posso olhar para o jardim
Onde nasceu
A flor dos nossos desejos
Em todas as primaveras em que vivi
E perambulei nos teus bosques como um andejo
Hoje um pedaço flori
Ao lado do outro que murchou
Ressecado pelas desilusões
Um pedaço pouco durou
O outro é um eterno mundo de paixões.
Escritor Acadêmico Jailson Santos
Escritor Acadêmico Jailson Santos