Luso-Poemas
 
Poemas : 

pupila negra

 
Arranha-me
a unha
escura,

a nódoa
turva,

o vento
sujo
de fuligem,

o poço cão
sabujo
sem fundo,
da vertigem.

Profunda

é a negridão da pupila
por onde desço.

Não,não esqueço:

Todas as esquinas dos becos
são contadas em ecos

insuspeitos.

Tudo nos olhos fica:

mortos
e vivos
jazem

em leitos .


cruz mendes

 
Autor
Alexis
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
891
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
4 pontos
4
0
0
Recentes
ambição
a ouvir o mar
que...
pontual.
sobretudo isso.
Aleatórios
desilusão infantil
miragem
a família de sophia
há gente doente (a nascente, a poente)
dar
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 18/09/2010 22:04  Atualizado: 18/09/2010 22:04
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: pupila negra
Poema poderoso Minha Flor!

Beijo

Karla B


Enviado por Tópico
Massari
Publicado: 19/09/2010 23:38  Atualizado: 19/09/2010 23:38
Colaborador
Usuário desde: 07/12/2009
Localidade: Sertãozinho/SP
Mensagens: 1089
 Re: pupila negra
o observador olhar visitando todos os recantos do poema

excelente

um abraço

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre