Por que choras pequena flor?
A gota que rola em tuas pétalas,
É da noite o sereno do orvalho...
Ou uma desilusão de amor?
O teu perfume se cala nos ares...
Assim como o uivo do vento nas matas,
Quedos permanecem os frágeis botões,
Tristes já não se abrem mais em flores.
Nos jardins de ditosas e nobres grinaldas
Desmanchando-se em confetes pela brisa...
Aguarda-te suave perfume de divina flor...
Numa orquestra entoada aos ventos...
O bater das asas dos pequeninos,
Jardineiros... Fecundam-te beija-flores!
Baroneto.