Como água cristalina,
Que escorre pela montanha,
Cais por cascatas estreitas.
Palpitas de vida,
Inundas de alegria,
Rochas endurecidas,
Por sentimentos passados
Nunca disfarçados.
Cavaleiros de outrora,
Instigados por ti,
Iam sem demora,
Buscando para si,
Numa luta sem fim
Outra alma perdida
Como tocha que ilumina
A nossa vida…
Seres humanos,
Amargurados,
Sentem a luz divinal
Que os acalenta,
Nesta tormenta
De um mundo sem igual.
Sim, como chuva fresca.
Por entre um solo árido,
Sacias a secura
Que existe no peito,
Destas multidões
Investidas em ilusões.
Debaixo do sol quente,
Tórrido de ódio,
Uma brisa se sente;
Fresca e contundente.
Não transparente
Mas laranja,
Cor do pôr-do-sol
Que muitos alcança,
Na busca pela tua demanda…
Tu, que em tudo estás presente…
Mostra-te agora!!!
A todo aquele que lê esta prosa,
Para que nunca estejas ausente,
Do coração desta gente…
SP.