Sentada na cama espero
A reminiscência dos sentires
Os lençóis esticados lembram-me o antes
De uma memória obstruída
Pela verdade tolhida
Por um silêncio sincero
Sentada na cama a espera é negação
Na incapacidade de dar passo algum
As paredes do quarto são mistério
De uma vontade tardia
Naquela foto sem álbum
A qual olho e me abstraio
Da cama vazia
Sentada na cama conto beijos
Todos os que me destes
Aqueles que não negaste
Em todos os momentos
Em que bebemos com alento
Os nossos desejos.
Sentada na cama espero
Que os lençóis deixem de estar esticados
Que sinta os teu braços enlaçados
Nos meus, oh deus é isso que quero.
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...