Dá-me
a
luta
amarga
chama
infernal
que me afugenta dos teus lábios
que se enrola nos meus cabelos salgados
que se amarfanha, encaracolada, na insanidade chamuscada.
Dá-me
a
secreta
desdita e o fado
que me acalma nas noites más
que se dormem despertas, aniquiladas no sentir só.
Dá-me
prazer, confuso na chamada pelo nome de baptismo,
paixão, mascarada no nome vadio que lhe dás,
amor, sem saberes sequer de que nome se trata.