Um vento que sopra no olho
Um rosto, um chapéu e uma vivência
Um caminhar, um sorriso, um cambaleio
O vento que sopra o cabelo
Já alvo de tanto vento
De dias, horas e esperas
Duma vida vivida de atmosfera
Quisera agora por a flor na lapela
E o sapato bem engraxado
Um pé, dois e o mundo
A lhe correr pelas pernas
Quisera ter a idade
De não mais viver da aparência
Mas sim da longevidade!
Ledalge
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)