O que flui da alma nem sempre se desvenda
O ser humano tende sempre a calar
Por vezes, põe a alma em estande de venda
E quer nascer de volta de outro mar!...
Por tantos elos o pecado o condena
Que algemas são como jóias raras
O que vem na alma por vezes dá pena
E o corpo padece por leviana tara!
Sem estrelas em seus olhos o ser humano agoniza!
Quando perde o rumo e a dimensão
Quem sabe se tiver o sorriso novamente à face...
Caminhe liberto das artimanhas e disfarces
E retire do peito o pecado da criação
E siga firme pelo chão que pisa!
Ledalge
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)