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Sal

 
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Sal
 
Teu nome ecoa pelo sertão
Como um trovão anunciando a tempestade
E é tão profundo o estrondo que até invade
As surdas pedras do chão

E quando começas a chorar
O sol danado fica brilhando
Mas por cada gota se evaporando
Uma outra cai em seu lugar

Por essa luta desigual
Que à lei do amor diz que obedece
Só o surdo te agradece

E esperará por ti para o ano
Entre as brasas do engano
E os vestígios do teu sal

 
Autor
TrabisDeMentia
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/09/2006 17:01  Atualizado: 18/09/2006 17:01
 Re: Sal
E nos vetigios do teu sal...
estão as mais puras
pedras de cristal
que de desfazem em lágrimas
no meu rosto

Até sempre poeta ConceiçãoB


Enviado por Tópico
Sam_Pereira
Publicado: 19/09/2006 14:54  Atualizado: 19/09/2006 14:54
Participativo
Usuário desde: 17/09/2006
Localidade:
Mensagens: 22
 Re: Sal
Poema bastante interessante.
Gostei das figuras de estilo que usaste,ficaram mto bem empregues.
bom trabalho poeta


Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 19/09/2006 17:58  Atualizado: 19/09/2006 17:58
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Usuário desde: 04/09/2006
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Mensagens: 14852
 Re:ângela lugo p/ TrabisDeMentia
Olá amigo poeta tudo bem...Sabe eu gostei demais deste pequeno poema mas com tanta intensidade ... Ainda tem muitos seus para ler, mas aos poucos vou lendo... beijinhos


Enviado por Tópico
Maria
Publicado: 20/09/2006 13:47  Atualizado: 20/09/2006 13:47
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Mensagens: 8
 Re: Sal
realmente "falhaste " na métrica mas ganhaste no encanto!
já andas a "treinar" para o próximo concurso?!


Enviado por Tópico
Junior A.
Publicado: 20/09/2006 13:53  Atualizado: 20/09/2006 13:53
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Mensagens: 890
 Re: Sal
Não é bem o estilo deMentia, apesar da capacidade propria de mutação em sentidos ou melhor, em enredos.

Essa coisa de sertão, trovão, estrondo,etc.

Que haja sabor neste sal, pois ainda que não possamos encontra-lo, há de se sentir no paladar o gosto.

Temperança amigo.



Mui bueno poeta.