Onde está o meu revólver?!
Digam!...Onde a minha a arma está?!
Um disparo!...Tudo resolve!
E essa amargura há de terminar!
Só um disparo!...Na cabeça!
E meu corpo deitar sobre o frio chão!
E antes que o dia anoiteça!
Meçam - em mim -, todo o caixão...
Meçam o meu defunto com ternura...
Em cima... Embaixo, os pés!
E toda a minha amargura...
Não deixem nada ser excedido!
Que fuljam no meu caixão, ouropéis!
Em castas alças de zinco...
(® tanatus - 13/04/2010)