Pela estrada da vida
Você percebe que muitas vezes a mão que acarinha, apedreja
Anos para construir um amor, e em poucas palavras nada resta
Que por mais que você lute, o resultado, o fim nunca chega
Que mil lágrimas não revertem um coração frio
Que sonhos podem ser destruídos por aquele que não merece
Pela estrada da vida
Você começa a reavaliar seus conceitos
Repensar naquilo que deixou para trás...
Sonhos, pessoas especiais
E aquilo que ainda falta ancançar
Pela estrada da vida
Você sente o passado revivendo no presente
A saudade nunca curada, a dor sentida por noites
E um sorrisso parecendo que se chora
Pela estrada da vida
Somente ele poderia saber o que eu sentia
E mesmo assim se esquivava
Por não ter aprendido a amar, a se doar
Pela estrada da vida
Vivemos com medo de tentar
Vivemos acorrentados em nosso orgulho
Não investimos na nossa felicidade
Pela estrada da vida
Guardamos sempre as decepções nunca esquecidas
Esquecemos as alegrias vividas
Matamos o próprio sentimento por não saber perdoar
Acreditamos que assim mesmo estamos muito certos
Pela estrada da vida
No fim ainda resta dizer
Irmão eu te amo
Amor da minha vida volte
Por favor acredite em mim
Pela estrada da vida
Nota-se que muito se perdeu
Por não ter feito nada enquanto era tempo
Pela estrada da vida
Você que faz parte disto,
Que lê este escrito
Levante-se de onde está
faça algo por si mesmo
Por aquilo que ainda bate neste peito
Por aquilo que o faz se sentir vivo
autoria: Fernanda Carneiro