Depois de uma vida inteira de drogas,
Eu quero viver e ser livre, com provas
Dadas, de que minha palavra reinará,
Contra a inveja da gente e seu alvará.
Foram mais de vinte anos ininterruptos,
Lidando com a falácia e os vis corruptos,
Apenas buscando uma amizade tardia,
Que, de tanto lhe buscar, perdi-lhe o dia.
E, afinal, eu era apenas mais um jovem,
Inconsequente mas também com pouca
Informação, que se julgava um homem,
Pronto a enfrentar a vida e sua nuança,
Que se transmutou, de escolhida roupa,
No que veria a ser mais uma matança…
Jorge Humberto
14/08/07