Vestidos com chuva
como quem nasce de novo,
em qualquer cântico em qualquer grito.
Vestidos com o riso puro do amor
os corpos na dança
pele a pele
As roupas jogadas ao mar.
Deixamos a marca indelével
na areia molhada, molhada com a chuva
dos olhos de alegria,
com a dança da troca das bocas
na água de beber a vida.
Deitados na areia,
com o azul nos olhos.
Adoramos o sol,
douramos o mundo.
Dionísio Dinis