Quando me viste, mudaste de calçada,
Só para não mais comigo encontrar,
Quantas vezes nesta mesma caminhada,
Corrias à louca só para me abraçar.
O sestro foi carnífice para nós, amada!
Não ouviste a voz da tua sédula razão,
Não devias sair em precípite retirada,
Dando ruptura à nossa tão bela união.
Invídia cruel de uma mulher malsinada,
Que fêz do nosso amor, vera maldição,
Foi ela que em uma estranha petalhada,
Arruinou o meu e o seu afável coração.
Volta! Tu’alma por minh’alma é esperada,
Sintamos ledices em uma nova emoção.
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AQUARELA DE UM SONHO
Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa,
Como é estranho este teu lângüido pensar!
Esta cisma persistente e assaz desastrosa,
No meu caminho, jamais deixarei passar!
Satírica maneira que te faz tão escabrosa,
Vendavais...