Nosso mouchão confluente,
as suas colinas e um castelo no alto
as suas ruas e um terreiro intemporal
nosso chão de oriente a ocidente…
Nosso mouchão confidente,
do teu veio doce de planalto
do meu veio tempero de sal
nosso chão de nascentes e poentes…
Nossa varanda de ternuras,
miradouro num quarto de pinturas
adormecemos quando acorda Lisboa.