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O TEMPO DA TRANQUILIDADE

 
Tags:  calma    férias  
 
Mas como é bom passar nossas férias no campo!
Passear ouvindo os passarinhos cantarem o amor
Sentir o cérebro descansar, limpa-se fica branco,
Porque ele se regozija da Paz e do perfume da flor.

Ouvir o murmúrio da água a correr entre rochedos
Subir ao alto da montanha admirar as estrelas
Ver os rebanhos que pastam calmos sem medos
Porque o pastor os protege é ele a boa sentinela

Mas o Outono vai chegar e uivo dos lobos também.
A montanha ganhará a beleza das árvores coloridas
As folhas mortas espalham-se na terra aqui e além
Com o chegar dos lobos, são tranquilidades perdidas.

Mas como é bom aproveitar o tempo da tranquilidade
Com o espírito purificado podemos voltar a enfrentar
O uivo dos lobos famintos que não nos deixam saudades,
Mas começaremos a pensar nas férias que irão voltar.

A. da fonseca


SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
Autor
Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
antóniobotelho
Publicado: 10/09/2010 19:24  Atualizado: 10/09/2010 19:24
Da casa!
Usuário desde: 13/04/2010
Localidade: Viseu
Mensagens: 432
 Re: O TEMPO DA TRANQUILIDADE
Caríssimo Alberto da Fonseca,
Interiorize bastante este poema, excepto a parte dos lobos, pois mesmo que haja lobos na minha terra, nunca os vi. Mas, de qualquer forma, toda a fauna e flora me fascinam. O ambiente natural é o meio onde reflicto melhor, sem dúvida!
Cumprimentos poéticos,

António Botelho


Enviado por Tópico
mariacarla
Publicado: 13/09/2010 19:25  Atualizado: 13/09/2010 19:27
Super Participativo
Usuário desde: 03/05/2010
Localidade: Coimbra
Mensagens: 108
 Re: O TEMPO DA TRANQUILIDADE
Olá amigo

Permita-me aventurar-me ler mais um dos teus poemas.

O campo é a tranquilidade exactamente como alguém que a sente mais que a calma citadina de um deslumbrar de emoções!

Favorito porque sei o que transmites com este maravilhoso e relaxante poema. Quem não o quererá?

O Campo e a sua primordial razão de quem existe.

Os lobos ainda existem... Mas a ganancia dos homens também... infelizmente!

beijo