Solta-me os braços quietos antes que te morda a vida.
Vem! Pára! Cravas-me desejos no corpo.
Perdida na respiração dispo-me de palavras.
Farto-me das frases onde peço socorro.
Quero-te e morro nos teus braços estendidos em amor.
Doem-me as idas e vindas, dói-me o ficar, o permanecer.
Choro. Escorre-se-me o sangue com o sal das lágrimas.Pára!
Endoidecer!Enlouquecer!
Quero-te tanto e não sei se te amo ainda. Vais e vens.
Estou perdida nas palavras que não digo; labirintos,
amores e sofrimentos em frases desavindas.
Quebras-me a aragem por momentos.
Pára! Uma respiração pausada em palavras que soam a vida.
. façam de conta que eu não estive cá .