De mágoas percebes tu
doce companheiro de vida,
cada vez que te escrevo ainda
nas páginas brancas que te preenchem
sabe Deus e os ricos de alma
toda a calma que me dedicas
e os segredos que guardas e me pertencem.
De tristezas estás tu farto,
mato o sofrimento com as palavras,
cuidava eu que secavas
nas tuas páginas as minhas lágrimas.
Oh doce caderno antigo
não és tu mais que um amigo?
O destino és tu que mo escreves
e se alguma coisa me deves
é o teres-me sempre contigo.
. façam de conta que eu não estive cá .