O acaso de um poema caído
Em beiral raso de um muro perdido
Acaso de um ocaso
Inebriado ao poente
Sob a luz do teu olhar
Acaso no ocaso
Deslumbramento nos raios mortiços
De um sol buscando a lua
O descanso de um dia
Num apertar de braços
Um descer de rua
Sorrir de alegria
Acaso nas frases raiadas
Pela saudade
Ocaso de um beijo doce
Duas taças meladas
Maviosa liberdade
Que o vento trouxe
Um ano de atraso
No acaso do ocaso
Um muro raso
Mil vontades num vaso
De vidro translúcido.
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...