Uma simples lembrança bastará,
Mesmo que quase nada, amar-te-ei,
Pois o que senti, sempre ficará
No baú das lembranças que gostei…
Mas, mesmo assim, não quero enganar tempos;
Vontade de voltar eu não terei.
Retornar ao passado com maus ventos
Só piora o presente que criei.
E palavra “amar”, já não definida
Por essa juventude, não instruída,
Pelo afecto e carinho dos seus pais!
É por isso, que o “amor”, como lhe chamam,
É só um mero apelido do que eles clamam
De sentimento que é forte demais!
António Botelho
A arte é um mundo à parte