Come a voz ferozmente devagar a idade
O teto que não sai, ferida que não me cai
Na direção de um terço do olho
O horizonte me diz dinovo, moldar é morder a ambição
A opção pode ajeitar a vida
Até o mundo todo ser apenas mais uma ferida
Tempo ganhado, o insulto decepado do meu tempo partido
Tempo da morte que foge ao abrigo do vento vencido
Na moradia de um entalhado lar de madeira
Vivendo de poeira na idade morrendo de eternidade curta
Paraíso paranóico, fica no agredado sonho de sonhar
Se o tempo acabar, o amor vai perder a contemplação
Preciso comprar um tempo para que me espere o momento certo
Aparência acaba na fultildade
Um argumento sem tempo torna-se um contratempo
Dificuldade consome o amor a cada palavra
Um fogo que se acaba quando o vento friu soprar o seu tempo gelado