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Catarse

 
Tags:  solidão    surreal  
 
Aspiração fúnebre,
Catarse lasciva sem heroismo
De incandescente céu da primavera
Adormecendo em outono de morte.
Lívida em meu corpo.
Intrépida solidão e pústula.

No fundo cavalga o brilho do medo
Impuro,golpeia minha fronte.
Revela-me até o infinito,sêmen corrente ao vampiro.
E a tua ausência como ferida.

Transcende a calma de meu segredo
No túmulo da eternidade como infindável passeio
Ao caminho das lembranças inventadas
Reverberando na alma de decadencia visionária
Devastada juventude e distância
De teu inesgotável amor ideal.

 
Autor
RaimundoSturaro
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/09/2010 20:16  Atualizado: 07/09/2010 20:17
 Re: Catarse
Olá Raimundo

Feliz em reler-te.Continuas fiel a ti próprio, a bem tratar a poesia. Mas ainda não será desta vez que a catarse acontece e o amor e beleza aprisionados na tua verve se se libertam em esplendor.

Aplauso.

Abraço