Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Raminho verde

 
Tags:  romance    anel    casamento.  
 
Open in new window











Raminho verde

Quando eu tinha dez anos e ela nove
A gente brincava de se passar o anel
E quando eu gritava:- Raminho verde
Ela me dizia que eu seria o seu troféu

A assim continuaram passando os anos
E nunca mais brincamos de passar anel
Mas para mim foram muitos desenganos
E a vida se apresentou de modo cruel

Aos quinze anos ela esqueceu a sua jura
E aos dezoito cometeu a maior loucura
Mandando-me um convite de casamento

O nosso idílio que começou tão bonito
Acabou tão depressa, havendo um atrito
E nossas vidas se tornaram um tormento.

jmd/Maringá, 06.09.10









verde

 
Autor
João Marino Delize
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
4559
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Sorte
Gentileza
Anoitecer
Quem eu quero não me quer
Nosso tempo
Aleatórios
Versos de roda
O lago do jardim
Descrenças
Cansaço
Dona Onça
Favoritos
A NAU DOS INSENSATOS
CELESTE
Beijo morno
Que resiste
RENASCER...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 07/09/2010 15:02  Atualizado: 07/09/2010 15:02
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: Raminho verde
João,

Fiquei comovida com o teu soneto...Lembei quando era criança,brincava de passar o anel,mas nenhuma jura.
Não posso deixar de dar os Parabéns!!! Soneto perfeito!!!!

Abraço
Varenka

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre