Chuva de lágrimas... Desaba tempestade!
Tão frígida!...Desaba do meu olhar cansado...
Desfaz-se dolorida, além!...Na flor da idade!
Que se esvai de mim neste pranto angustiado...
Escorre pela face, procela tormentosa!
Desde o princípio, a dor que me acompanha!
A dor que cai do olhar, lacrimosa!
E que o coração atormentado todo entranha...
No meu olhar juvenil... A angústia revelada!
No meu olhar, tamanha amargura!
Enfurna-se na alma, que vai assim dilacerada...
Não me vi nascer... Nem tanto, morrer!
Esse o existir que se afigura!
E que se vê no fundo do olhar do meu viver...
(® tanatus - 06/08/2010)
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