Gandaio
Muitas histórias bonitas acontecem entre a relação entre animais e pessoas, alguns seres humanos preferem até ficar na companhia dos doces bichinhos, do que dividir o teto com outra da sua espécie, pois o relacionamento humano anda tão turbulento que estamos perdendo a confiança no nosso semelhante e o pior, perdendo a nossa principal característica, a humanidade.
Uma dessas lindas histórias aconteceu na minha infância, quando o meu irmão foi presenteado com um filhote de ave, psitacídea da espécie jandaia, por isso adaptamos o nome e o batizamos de Gandaio.
Foi uma grande alegria a sua chegada, ainda peladinho, somente comia pão com leite, não queria saber de outra coisa, nem quando cresceu mudou o seu prato.
Quando adulto aprendeu a identificar os familiares, quem não era de dentro de casa sofria, era um verdadeiro “cão de guarda” minha tia Jájá que o diga, o bichinho ia direto no lábio inferior dela, ficava preso que ninguém soltava; outra vítima dele foi Roquinho o menino miudinho que morava em frente à minha residência, a “ave de rapina” saia caçando-o até a saída de casa, mas Gandaio também teve as suas encrencas com outros animais, os gatos então... viviam perseguindo-o, rondava o quintal constantemente, a gente tinha que ficar em alerta, pois toda vez que ele estava na iminência de ser atacado, Gandaio se assustava e terminava fugindo para outras pairagens, para reavê-lo era uma verdadeira odisséia.
Outro adversário que ele conheceu foi um rato, que de madrugada terminou levando parte do seu dedo, ficando assim, como uma marca registrada, que o destacava diante de outro da sua espécie, sendo mais fácil localizar e exigir quando algum esperto se apropriava indevidamente do animal.
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