Fazes-me falta na noite calada
No respirar das paredes caiadas
No casario de janelas fechadas
Na minha rua de pedra calejada
Fazes-me falta no beijo por dar
No deslizar suave da mão
Que se embrenha como que por condão
No meu decote, no meu respirar
Fazes-me falta na noite que chora
A distância que nos separa
Fazes-me falta, e a lua repara
Segredou-me ainda agora
Que esta falta não é só minha
É tua no silencio que mora
Ao teu lado, e que sem saber aflora
A demora na falta que sinto á noitinha
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...