Ela não mais cria em olhos, mas cria no que avistava. A sua alma repelia as emoções novatas. E por muito tempo procurava na lacuna do espelho a sua própria imagem. Recebia dos deuses inspirações efêmeras e não sabia o que fazer com elas. Tornava-se algoz de seu próprio destino.Os olhos daquele moça eram promíscuos, confusos e traziam ao coração medo e assombro. Já não sei a que vieram...mas como nuvem que se dissipa no horizonte já não mais me brilham...
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)