Insiro-me devoluto nas casas vazias, abandonadas, anseio pelas derrocadas dos fétidos pilares de luz apodrecidos, canso-me, alheio-me, sacrifico-me no altar da noite. Sou como os olhares mortos, cansados de suor, como os maus-olhados, lançados na aziaga amarga da colheita. Vem ceifar-me a natureza quente do meu interior, dar-me um prazer mórbido que me fará renascer.