Quando ao virar duma esquina
tropeçar em ti doce menina,
vou gravar-te na retina
e gritar-te na alta colina...
E tu que também me olhas-te
e ficas-te presa em mim
numa borboleta te tornas-te
e me ofuscas-te no jardim...
Estendo a minha fina mão
e tu enfim te pousas nela
e depois foge-nos o coração
por qual aberta janela...
Mas deixá-los andar à solta
enquanto nós nos amamos
e vemos a loucura tão alta
sem saber quando aterramos!
«*+*»
«*+*»