Ensino a disciplina inexistente,
Convicto que alguém me possa escutar…
Mas a realidade é diferente,
Esse “alguém” é vazio sem me olhar!
E os discursos que traço numa escrita
Que medeia o prazer com o possível,
Escritores famosos não os cita
E por isso não é tão apetecível!
Ao bem e à natureza mais pertenço
Do que à mulher que me ama no infinito!
Na auto-estima poética me penso…
Reproduzo meu estar no acto restrito
Ao assinalar palavras no meu lenço,
E só desse acto bom eu me convenço…
António Botelho
A arte é um mundo à parte