Abre as tuas asas, meu amor
Dentro das tuas asas entrarei
E o abraço das tuas penas macias
Destruirá todo o meu desamor.
Leva-me nos teus voos ao além
Às terras dos deuses de marfim
Para fruir os aromas exultantes
E ver as cores bizarras e ardentes.
Terras virgens da inveja e do ódio
Onde a transparência é imperativa
A alegria tem o esplendor do carmim
E o amor é o pão da nossa fome
Abre as tuas asas, meu amor
Preciso tanto de descansar
De sair deste inferno incessante
De agarrar-me às tuas asas e voar!