DE NOVO AS CORES
Autor: Carlos Henrique Rangel
Verde
Quase mata...
E azul...
Cor de mar
Cor de céu...
A terra
Pareceu-me marrom
Triste marrom...
Tanta cor em tudo...
E esse sangue
Que você causou
É de um lindo vermelho...
Como a rosa que te dei
E que te feriu em vermelho...
Por dentro somos vermelhos...
Não importa a bondade externa
A externa maldade...
Por dentro somos todos vermelhos.
Também meu coração...
Esse que chora por você
Nesse dia de céu azul
E Sol amarelo ouro.
As cores me rodeiam
E eu estou em preto e branco...
Sem você estou sem cor...
Volta para mim
E me transforma em arco-íris!
Verde mata...
Azul de mar...
Terra marrom...
Vermelho rosa...
Vermelho sangue...
Vermelho que mata...
Transforma-me em arco-íris
Nesse dia de céu azul
E Sol amarelo ouro...
Consegue ver as palavras borboletas?
Não as prenda.
Deixem que voem formando versos
Não as prenda...
São prendas...