Quantas vezes rimos, quando nos apetece chorar?
Quantas vezes damos coragem quando precisamos tanto dela?
Quantas vezes damos carinho desejando no fundo receber o mesmo em troca?
Mas orgulho-me da coragem que tenho.
A coragem que me acompanhou em todos os piores momentos pelos quais passei, a coragem de bater com a vida de frente e não me deixar derrubar por ela. De lhe dizer que a morte não foi inventada a pensar em mim e que quero viver. Não me deixarei derrubar, isso não.
A coragem de decidir que a dor não me tornará numa pessoa oca e amarga.
A coragem de me levantar após cada queda fosse no instante seguinte ou no seguinte momento.
Arregaçar as mangas quando ao meu lado todos me diziam que era melhor não, ou quando se davam por vencidos. Mesmo aqueles que me diziam: não sei como tens coragem...
Lutar enquanto valer a pena.
Sempre achei que basta o primeiro passo, depois a coragem vem por si só.
Coragem para dizer não, quando desejava dizer sim quando com essa palavra me magoava muito mais do que quem a ouvia, mas dizê-la mesmo assim, por sentir que era o que tinha que ser dito.
A coragem de não me deixar levar por sentimentos mesquinhos, por não odiar nem ter rancor de quem me fez muito mal.
A coragem de acreditar que amanhã, o sol estará além outra vez, independentemente da tempestade que hoje possa existir.
É disto que sinto orgulho de mesmo nos piores momentos, continuar com a coragem de acreditar que tudo passará. Saber que as minhas lágrimas podem servir para me dar força e não só para mostrar que sou fraco
E coragem para ter a humildade de baixar os braços e encostar as armas quando vejo que afinal a luta não vale a pena.
Mas o importante é nunca bater com a porta sem antes encarar certas fases da vida e poder mostrar a minha coragem.