Hoje, foi um dia sem esperança,
Um dia onde deixei de ser criança,
Hoje, vi o mundo como realmente é!
Um mundo cheio de coisas falsas e com questões de pé
Sobre o monte vi o fogo ardente, escaldante
Sobre as árvores o fumo e o adeus da terra de Dante
O fogo varria montanhas fazendo mesmo os demónios cantar
Ouvia-se no fundo um som tremido e baixo como quem pedisse por ar
Hoje, sentia-me infeliz o sol era o sangue
As montanhas de luta constante
O fogo de noite iluminava, mas também destruía
Na rua a alma das árvores via-se esvoaçando e a sua vida ia
Ouvia-se um ar de riso daqueles patifes criminosos
Que deixando sem esperança puseram a montanha a ver-se os ossos
Corpo de anjo transformado em demónio
Malditos sejais por colocares o mundo em campónio
Hoje chorei pela minha vida
Onde já não via saída
Pensei e adormecia
Pois o mundo era um misero lugar que ainda vivia na periferia.
Re: A vida sem Esperança
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