Porque salta o coração
A pensar no amanhã
Desliza em força estranha
Que afogueia em combustão
Com o calor do teu respirar
O toque suave dos teus lábios
Nos meus cabelos
Meu amor, são coisas de pasmar
O trémulo sentir da dor
A incerteza num beijo ido
Num diálogo perdido
No verso cândido de amor
Não é meu
É de uma ilusão que procura
Em cada esquina a amargura
Na alma da mulher que passou
Sob o teu olhar pasmado
Porque me salta o coração
Sempre que olho de longe
Esse caminhar desenraizado.
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...